Lembrando aos amantes da poesia que todas primeira segunda-feira de cada mês ocorrem apresentações gratuitas de repentistas na Casa do cantador no Carlito Pamplona em Fortaleza.

O projeto “Encanta Cantadores” vem contribuir para manter viva a tradição das cantorias populares nos bairro Curió, Messejana e Região Metropolitana de Fortaleza, pretende levar às comunidades apresentações artísticas protagonizadas por conceituados Repentistas. São apresentações públicas e abertas a todos às idades.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
1ª dupla de repentistas no Encanta Cantadores! Manoel Batista & Fontenele Gomes
A primeira dupla de repentistas a se apresentar na abertura do "Encanta Cantadores! Homenagem ao poeta Rosaneto" serão os poetas Rosaneto Freitas e Xexéu. O dia da apresentação será no dia 03 de novembro (sábado) de 2012. Abaixo segue uma pequena biografia destes dois mestres do repente.
Rosaneto Tavares de Freitas - Nasceu
em São João do Rio do Peixe na Paraíba no dia 19 de julho de 1964. Começou cedo
na arte do repente. Morador de Messejana a mais de uma década foi nesta região
da cidade de Fortaleza onde realizou grande parte de suas cantorias. Mas como
bom mestre na arte do repente, sempre viaja para outros pontos do país buscando
divulgar essa arte pouco apreciada pela mídia de massa. Cantou com grandes
poetas. Participou de inúmeros festivais de poesia. Sempre viajando dentro do
Ceará e restante do Nordeste, fez incursões pelo sudeste e região norte do
país, principalmente no Amazonas. Apresentando programas de rádio, esteve
presente em diversas emissoras, nos locais onde visitou, atualmente apresenta o
programa “Quando as Violas se encontram”, na radio Veneza em Aquiraz, de
segunda a sexta 05 as 07 da manhã.
Xexéu – Nascido em Limoeiro do
Norte no dia 10 de março de 1959 começou a fazer seus primeiros versos aos 21
anos de idade. Xexéu tem muita história pra contar, foi pioneiro em programas
de rádio voltado para o público da cantoria, em especial aqueles que residem na
região norte do Brasil. Juntamente com Zé Guerra (repentista paraibano já
falecido) inaugurou diversos programas, a exemplo de: Ao som da viola na Rádio
Jornal A Crítica de Manaus no Amazonas; Violas nordestinas na Rádio Capital em
Rio Branco no Acre; também nas rádios Nacional, Eldorado e Capital, todas em
Porto Velho Rondônia. Xexéu afirma que nunca participou de um festival de viola
porque ficou decepcionado com a falta de honestidade no primeiro evento que
iria participar e com isso “tomou abuso”. De volta ao Ceará, continua firme na
luta pela valorização do repente nordestino. Xexéu é mestre em composição de
versos, um repentista de grande fecundidade mental.
Texto e foto Marcos Aurélio.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Lutando para manter a tradição na arte do repente
Desde 2008 nós moradores do Conjunto curió e regiões adjacentes viemos criando e mantendo a tradição da arte da cantoria com a apresentação gratuita de mestres do repente. Já tivemos a presença de Cesanildo Lima, Rosaneto, que será o homenageado, Ary Teixeira, Antônio Jocélio, Xexéu, Fontenele Gomes, Chico Celestino, Edmilson Saldanha, Judivan Macêdo, Natan Soares etc. Em agosto a coisa vai ser ainda melhor, com uma apresentação de repentista a cada sábado do mês, lembrando que anteriormente a cada apresentação da dupla acontecerá na Associação Comunitária dos Moradores do Curió - Gente de luta, um circulo de palestras/conversas com a dupla que se apresentará no dia.
Abaixo segue um show de slides onde registramos alguns momentos das cantorias realiazadas pela comunidade:
Venham participar conosco dessa festa da cultura popular!
Contatos com o professor Marcos Aurélio pelo(s) fone(s) 85 8680 0863 OI e 85 9682 9866 TIM
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O Encanta Cantadores! Homenagem ao poeta Rosaneto. Será realizado no Curió em Fortaleza no estado do Ceará.
Em nossa primeira edição optamos por prestar uma homenagem ao poeta Rosaneto freitas. Mas por que o Rosaneto? Rosaneto tem muito tempo de atuação na viola e no repente na Grande Messejana e mais além.
Rosaneto, Marcos Aurélio e Natan Soares. Cantoria no bar das loiras no curió.
A homenagem poderia ser ao Mestre Cesanildo Lima, ao Mestre Zé Maria de Fortaleza, ao mestre Geraldo Amâncio etc. Felizmente aqui em Fortaleza não nos falta cantadores, mesmo aqueles que estão na Região Metropolitana da cidade fazem frequentes incursões pela capital. Temos mestres aqui que não nos deixa nenhum pouco cabisbaixo em capacidade poética. Ary teixeira, Antônio Jocélio que considero grandes mestres. A cada dia publicaremos um breve histórico de todos os repentistas que irão se apresentar nos quatro finais de semana do mês de agosto de 2012. Mês do folclore, mês da cultura popular!
Apoio cultural:
Secultfor
Associação Comunitária dos Moradores do Curió - Gente de luta.
Prefeitura Municipal de Fortaleza
Organização: Professor Marcos Aurélio
Secultfor - Secretaria de Cultura de Fortaleza - Início
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Dominguinhos no Arraiá de Fortaleza
- Dias 9 e 10 de junho, no Mercado dos Pinhões
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
LITERATURA DE CORDEL E LITERATURA ORAL | LITERATURA & LEITURA - Livros e Resusmos Literários para Vestibular.
LITERATURA DE CORDEL E LITERATURA ORAL | LITERATURA & LEITURA - Livros e Resusmos Literários para Vestibular.
Origem
A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
Chegada ao Brasil
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.
Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público.
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.
Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Poética do cordel:
- Quadra: estrofe de quatro versos.
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).
Literatura Oral
Faz parte da literatura oral os mitos, lendas, contos e provérbios que são transmitidos oralmente de geração para geração. Geralmente, não se conhece os autores reais deste tipo de literatura e, acredita-se, que muitas destas estórias são modificadas com o passar do tempo. Muitas vezes, encontramos o mesmo conto ou lenda com características diferentes em regiões diferentes do Brasil. A literatura oral é considerada uma importante fonte de memória popular e revela o imaginário do tempo e espaço onde foi criada.
Muitos historiadores e antropólogos estudam este tipo de literatura com o objetivo de buscarem informações preciosas sobre a cultura e a história de uma época. Em meio a ficção, resgata-se dados sobre vestimentas, crenças, comportamentos, objetos, linguagem, arquitetura etc.
Podemos considerar como sendo literatura oral os cantos, encenações e textos populares que são representados nos folguedos.
Exemplos de mitos, lendas e folclore brasileiro: saci-pererê, curupira, boto cor de rosa, caipora, Iara, boitatá, lobisomem, mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio.

A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
Chegada ao Brasil
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.
Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público.
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.
Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Poética do cordel:
- Quadra: estrofe de quatro versos.
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).
Literatura Oral
Faz parte da literatura oral os mitos, lendas, contos e provérbios que são transmitidos oralmente de geração para geração. Geralmente, não se conhece os autores reais deste tipo de literatura e, acredita-se, que muitas destas estórias são modificadas com o passar do tempo. Muitas vezes, encontramos o mesmo conto ou lenda com características diferentes em regiões diferentes do Brasil. A literatura oral é considerada uma importante fonte de memória popular e revela o imaginário do tempo e espaço onde foi criada.
Muitos historiadores e antropólogos estudam este tipo de literatura com o objetivo de buscarem informações preciosas sobre a cultura e a história de uma época. Em meio a ficção, resgata-se dados sobre vestimentas, crenças, comportamentos, objetos, linguagem, arquitetura etc.
Podemos considerar como sendo literatura oral os cantos, encenações e textos populares que são representados nos folguedos.
Exemplos de mitos, lendas e folclore brasileiro: saci-pererê, curupira, boto cor de rosa, caipora, Iara, boitatá, lobisomem, mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio.
terça-feira, 5 de junho de 2012
SALTO PARA O FUTURO - LITERATURA DE CORDEL E ESCOLA - PGM. 1: ORIGENS DA LITERATURA DE CORDEL
- Sinopse
A série "Literatura de Cordel e Escola" tem como proposta discutir as origens desse gênero literário e sua presença nas escolas de Ensino Fundamental. São apresentados nos programas a literatura de cordel no Brasil, seus principais autores, temas abordados nos folhetos e a utilização do cordel na sala de aula como recurso pedagógico.
O primeiro programa da série mostra as origens da literatura de cordel no Brasil. O romance popular, que surgiu na Paraíba há mais de cem anos, tem Leandro Gomes de Barros (1865-1918) como seu maior autor. - Duração
50 minutos - Série
SALTO PARA O FUTURO - Links
- Palavras chave deste vídeo
- Salto Para o Futuro; Literatua de Cordel; Escola; Romance Popular; Origens.
- Este conteúdo pertence à página do site da TV ESCOLA e pode ser acessado no seguinte link: http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4335
domingo, 3 de junho de 2012
Cego Aderaldo – O Cantador e o mito | 22° Cine Ceará
Cego Aderaldo – O Cantador e o mito | 22° Cine Ceará
E hoje no dia 03 de junho de 2012 o filme será apresentado no teatro José de Alencar, a entrada é franca.
E hoje no dia 03 de junho de 2012 o filme será apresentado no teatro José de Alencar, a entrada é franca.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Encanta cantadores apresenta: Cantoria também é festa junina!
Venha participar de nossa tradicional Cantoria de viola do mês de junho
Com a dupla: Xexéu e Fontenele Gomes.
Dia 16 de Junho (sábado) na palhoça do seu João no Conjunto Curió em Fortaleza – Ceará
Será a partir das 20 horas.
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